Uma pesquisa feita pela consultoria Frost & Sullivan estima que as conexões pós-pagas devem crescer dos atuais 25,8% para 31% em 2021 em toda a América Latina.
O mercado móvel deve voltar a crescer nos próximos anos, apesar da queda de 18,7% nas receitas em 2015 comparado a 2014. O relatório aponta que problemas com câmbio e desvalorização de moedas locais foram os principais problemas enfrentados pelas teleoperadoras.
Segundo uma analista da companhia, a tendência de crescimento é sustentada pois muitos consumidores têm aparelhos antigos que devem ainda ser renovados:
As linhas pós-pagas também estão crescendo devido à comunicação máquina-a-máquina (M2M) e aos subsídios oferecidos pelas operadoras na compra dos aparelhos, uma vez que muitos consumidores ainda estão migrando de feature phones para smartphones.
O mesmo relatório indica também que o Brasil continuará a ser o maior mercado de serviços móveis da América Latina, com 47,5% das linhas e concentração de 34,6% do total de receita. Comparado a outros países próximos, há uma grande concentração de linhas pós-pagas.
Segundo a porta-voz da companhia, o barateamento das ligações entre diferentes operadoras tem ajudado essa expansão no mercado brasileiro:
O segmento pré-pago, por sua vez, deve continuar caindo devido às medidas regulatórias de corte de tarifas de interconexão, que eventualmente reduzirão a diferença de preço entre chamadas on-net e off-net, eliminando assim a necessidade dos consumidores utilizarem múltiplos SIM cards
A Telefônica Vivo anunciou bons resultados do segundo trimestre de 2016 com aumento de receitas nos serviços móveis, puxado por crescimento na renda com banda larga móvel. O ARPU, número de ganho médio com cada cliente, saltou de R$ 10,80 para R$ 15,20.
A Oi, em recuperação judicial, e a Claro não apresentam números muito animadores. A América Móvel, grupo que controla Claro, NET e Embratel, divulgou que teve prejuízo de R$ 231,6 milhões nos meses de abril, maio e junho com a operadora móvel. A receita de R$ 2,946 bilhões é 10% em relação ao mesmo período de 2015. A Nextel também registou queda das receitas.
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Salvador Sucessos
Fonte: Tudocelular.com
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