A TIM anunciou nesta quinta-feira (21) que está realizando um grande investimento em sua rede na cidade do Rio de Janeiro para entregar internet de qualidade durante os Jogos Olímpicos que acontecem este os dias 5 e 21 de agosto. A expectativa é de que 70% das conexões pela operadora ocorrerão por meio da tecnologia 4G nestes dias, enquanto na Copa do Mundo a parcela era de apenas 10%.
A empresa ampliou, ainda, sua capacidade de rede em locais distribuídos estrategicamente nas rotas de mobilidade urbana e pontos de grande concentração durante as disputas do megaevento esportivo que acontecerá na cidade, visando fornecer uma boa experiência no uso de rede de voz e dados.
"A Olimpíada é um gatilho para trabalharmos o Rio como laboratório de conectividade, levar a cidade a um patamar diferenciado em termos de cobertura", disse Leonardo Capdeville, diretor de tecnologia da companhia.
Ao final de 2016, o Rio deve ser a primeira cidade com mais conexões 4G do que 3G, com porcentual acima de 50%, prevê a TIM, e logo será seguida por São Paulo. A tele espera ainda expandir a tecnologia 4G para mil cidades ao final do ano. Atualmente, 520 municípios contam com acesso à esta tecnologia, enquanto em dezembro de 2015 tínhamos apenas 400 cidades.
Uma das novidades é a adoção do serviço de conexão móvel de alta velocidade agregando duas faixas de frequências distintas (2600 MHz e 1800 MHz), que vai oferecer uma experiência única em banda larga móvel. A junção das frequências permite o aumento significativo da velocidade de download de dados.
Também, em parceria com a Huawei, a operadora terá o projeto ‘Key Event Assurance’, para prover monitoramento e mensuração na adequação de recursos à alta demanda de voz e dados. A solução também ajuda na prevenção contra possíveis falhas ou sobrecarga de rede, com monitoramento e identificação de necessidades de atuação em tempo real.
A TIM também vai usar a ocasião para testar novos serviços em rede viva, como WiFi Calling, VoLTE e ViLTE (videochamada por LTE) com usuários selecionados. Para conseguir estes serviços no Brasil, a companhia atualizou a arquitetura da rede para a tecnologia IMS. “Com essa arquitetura já estamos preparados para agregar serviços futuros para enriquecer a experiência do usuário, ampliando cobertura e oferecendo mais eficiência espectral”, diz Capdeville.
No entanto, não foi informado quando essas três tecnologias serão lançadas para o usuário final, após a fase de teste nas Olimpíadas. Para acontecer, a oferta comercial dos serviços precisa, primeiro, passar no teste e, segundo, ser definida. A operadora ainda não sabe qual o melhor modelo de negócio: cobrar por chamada, descontando da franquia de voz, ou da franquia de dados.
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Salvador Sucessos
Fonte:Tudocelular.com
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